Adelma do Carmo Irineu Freire nasceu em Juazeirinho PB, em 20 de julho de 1947, filha de Manuel Irineu da Silva e Maria Letícia Freire Irineu. A família passou a residir em Campina Grande a partir de 1958 para que ela e os seus irmãos Adênis Irineu Freire e Celeste Maria Irineu Freire continuassem os estudos. Adelma Irineu escolheu como profissão jornalismo, iniciando sua carreira em 1972. Trabalhou para os seguintes jornais do Estado: Diário da Borborema (onde coordenou o suplemento dominical Elias, com 12 páginas), Jornal O Norte, Correio da Paraíba, A União e Jornal da Paraíba. (Neste último, idealizou e coordenou o suplemento especial Painel, com 16 páginas). Assinou ainda colunas em dois jornais da Bahia: Folha do Norte e Feira Hoje. Foi também Coordenadora de Pesquisa da Prefeitura Municipal de Feira de Santana e Relações Públicas do Centro das Indústrias daquela cidade.
Na Prefeitura de Campina Grande, foi Assessora Técnica do Departamento de Cultura e Recreação da Secretaria de Educação do Município, quando fez parte da equipe organizadora do Primeiro Maior São João do Mundo. Em seguida, ocupou a função de Relações Públicas do recém criado Departamento de Turismo-DEMTUR de Campina Grande.
Posteriormente, por ser feminista convicta (uma das primeiras mulheres a se divorciar na cidade) foi Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, por duas vezes consecutivas, quando consolidou o Departamento Jurídico para defesa específica da mulher carente. Lutou ainda em prol da criação da Detenção Feminina de Campina Grande e da casa abrigo para mulheres que correm risco de vida, a Casa da Mulher. Nesse período, tornou-se membro das principais ONGs femininas campinenses, com as quais realizou grandes encontros sobre a questão de gênero. Assunto que domina com competência chegando inclusive a representar a Paraíba em eventos nacionais como: congressos, seminários e fóruns em Brasília-Df.
Foi ainda coordenadora de divulgação de várias edições do Festival de Inverno de Campina Grande, oportunidade em que editou revistas com circulação no circuito nacional de cultura. Na qualidade de debatedora, participou de eventos que ficaram marcados pelo seu estilo polêmico e contundente, como os encontros realizados pela Associação Brasileira de Semiótica, Regional da Paraíba.
Ainda como funcionária pública municipal passou a ser assessora da Secretaria de Governo e Coordenação Política, oportunidade em que trabalhou com 58 clubes de mães da cidade, como palestrante e promotora de eventos.
Foi a primeira mulher a presidir um Club de Rotary no estado da Paraíba, no qual, assumiu por 12 anos diversos setores de trabalho na referida ONG internacional. Atualmente é sócia honorária do Rotary Club de Campina Grande.
Foi Diretora da Agência de Publicidade Frame através da qual co-editou o primeiro guia turístico bilíngüe de Campina Grande.
O nome Adelma Irineu assim como o pseudônimo Ada Freire, que ela usa para assinar revistas, páginas e coluna de jornais ao longo de sua carreira profissional, tornou-se uma marca registrada na sociedade paraibana.
A jornalista foi também funcionária estadual, na Séc. de Educação - Terceira Região de Ensino, com a função de assessora de imprensa.
Posteriormente, assumiu sucessivamente os cargos de Assessora Parlamentar e Assessora Especial da Presidência da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, Casa de Epitácio Pessoa, onde permaneceu por 8 anos consecutivos.
Adelma Irineu recebeu muitos prêmios em diferentes áreas de atuação como: troféus, títulos, medalhas e outras honrarias, inclusive da Associação Paraibana de Imprensa, do Rotary Club, da Associação Comercial e da Câmara de Vereadores, Casa de Felix Araújo.
A jornalista encontra-se aposentada desde 2007 e considera como suas maiores realizações, seus dois filhos, os professores Mestres: Valércio e Rossandro K. Irineu Barros.
Redação do Diário da Borborema na noite de festa promovida pelo DB em 1975. |
Varanda da TV Borborema em 1975. |
O tempo é implacavel... |
Entrada do DB em 1974 |
Eu chegando no Diário da Borborema em 1974 |