O mundo está pegando fogo. É isso
mesmo, pegando fogo sem aspas mesmo. Raios de sol infra-vemelhos estão
descendo à Terra sem serem filtrados, pois o homem, em nome do progresso, furou a camada
de ozônio. Camada
protetora que a Natureza generosamente criou para defender o planeta do que
poderia prejudicá-lo.
Esses raios aquecem de forma desequilibrada e intensa todo o globo, a
ponto de desorientar as condições climáticas de todas as partes do
"mapa": geleiras derretendo, secas e enchentes desordenadas etc. Hoje,
o que mais preocupa os cientistas é o "buraco de ozônio" e,
consequentemente, o "efeito estufa".
Está acontecendo até o dia 22 deste mês, a Rio+20, um grande evento que
reune cientistas de todo o mundo no Rio de Janeiro, na tentativa de discutir e viabilizar
o chamado desenvolvimento sustentável. A conferência terá dois temas principais: a economia verde no contexto do
desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura
institucional para o desenvolvimento sustentável.
A despeito de quem são ou deixam de ser os países mais poluidores do mundo,
chegou a hora de nos irmanarmos na busca do equilibrio, que já está tão
distante, por nossa culpa, nossa máxima culpa. Porém, todos os países regidos
pelo capitalismo selvagem têm maior responsabilidade nesta busca do equilibrio.
É que esses países emitem intensas nuvens de poluição, formadas por produtos
químicos, que destrõem o escudo protetor da Terra contra raios infravermelhos.
Mas, será que cada um de nós, não somos responsáveis ou contribuintes diários
para a destruição do planeta?
Está provado que todos os produtos químicos utilizados em spray, que por
sinal é o mesmo utilizado na fabricação de geladeiras, são os grandes destruidores
da camada de ozônio. Nós que em nome da praticidade e do "progresso"
utilizamos esses produtos estamos, por isso mesmo, contribuindo para o aumento
do buraco de ozônio, com nossos desodorantes, perfumes, purificadores de
ambiente, dedetizadores etc. O pior é que muita gente já sabe disso e continua
usando esses produtos e, como desencargo de consciência, afirma que o que
utilizam é muito pouco e, assim, não prejudica tanto o meio ambiente. Se a
grande maioria pensa assim, isso significa que o homem é inconsciente de que
gradativamente contribui para a própria destruição. Digo inconsciente, porque
estou considerando o fato de que todo ser tende a preservar a própria espécie.
Entretanto, não posso garantir se essa busca do ter sem medida, já não estaria alterando a própria psique do homem.
A Natureza é sábia e generosa, mas também sabe ser implacável, quando o
homem tenta alterar a ordem natural criada pela Divindade. Afinal, são
bíblicas as palavras: "Quando o homem quiser ficar acima de Deus, ele
será confundido". O mundo é rico de beleza e foi construído com infinita
precisão para o bem-estar do ser humano. Portanto, todo ser vivo faz parte de
um contexto ecológico que dá equilíbrio à Natureza, de forma que qualquer
agressão ao meio ambiente é querer contrariar a inteligência de Deus.
Neste instante, mares, florestas, montanhas, rios, desertos e geleiras
clamam através de um choro desequilibrado, para que deixemos de fazê-los
sofrer alterações que matam animais, aves e árvores, peixes e répteis. Estas
alterações ainda são as últimas manifestações da misericórdia da Mãe Natureza,
avisando que os homens estão perdendo o teto divino e estão caminhando para a
destruição de sua grande morada planetária.
O Brasil
tem, na Floresta Amazônica, o pulmão
do mundo. Mas, nós sabemos do desmatamento, das queimadas e dos incêndios que
corroem esse pulmão. Assim sendo, a responsabilidade do povo desta nação
passa a ser maior, quando consciente de que o resto do mundo tem como
esperança a Amazônia. Sabemos que, se tudo continuar assim, o único verde que
nos restará será o de uma saudosa esperança.
“Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.” (Hebreus 6:10)
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