quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A consciência do homem e a mente de Deus

           Qualquer que seja a tentativa utilizada pelo homem para mascará ou entorpecer suas fraquezas é uma ilusão e ou alienação, seja o dinheiro, a droga, a ideologia, o sexo, o poder ou até mesmo Deus visto de forma equivocada. Os materialistas (marxistas) dizem que "a religião é o ópio das massas". Embora até certo ponto isto seja uma verdade, mais perigoso ainda seria se o homem cultuasse apenas o Estado, pois Deus passaria a ser os que fazem a cúpula do Estado, seja qual fosse o sistema político.
Do mesmo modo, Friedrich Nietzsche, considerado uma das maiores “genialidades” da história em todo o mundo, afirmava que Deus é a obra louca dos homens, que por serem medíocres e ditados pelo medo, criaram armas de defesa, como a moral e a religião, na tentativa de encontrar num ser imaginário, e perfeito, tudo que não tem e tudo que não são. Resultado, o filosofo morreu louco e uma de suas obras serviu de fonte de inspiração para o nazismo.

Seja qual for o grau de evolução moral, social ou espiritual de uma religião, ela age no mínimo como freio na sociedade, controlando tendências exacerbadas desse animal (nem sempre racional!) que é o homem. As religiões humanizam e propiciam ao ser humano um ângulo de julgamento, de avaliação e de pesquisa só possível através da espiritualidade. Entretanto, se por algum radicalismo adeptos de uma religião ou doutrina se fanatizarem, tornarem-se escravo da alienação, têm o direito de alto libertarem-se através dos próprios anseios de busca, pois na religiosidade o homem não só encontra o livre arbítrio, como o poder de arbitrar.
Vamos tomar como base o cristianismo, que por razões diversas, é que tem mais derivações religiosas. Jesus nunca foi medíocre, nunca portou-se como um alienado, ao contrário era um homem livre de preconceitos, culto, muito corajoso e jamais distanciou seus discípulos da realidade social, política e até mesmo física do mundo em que vivia. Foi justamente por essa e outra razões, que foi considerado uma ameaça revolucionária para os poderosos sacerdotes da época, que optaram por crucificá-lo.

Não é Deus nem são seus profetas divinos, quem determina disputas e jogos de interesses através das religiões, mas sim, a ignorância e a ambição dos homens. O grande erro da criatura, não está somente em algumas formas de adoração ao divino, nem no ritual dos seus dogmas religiosos, mas principalmente nas intenções e vibrações dos seus pensamentos em relação ao outro. Por ser Deus sábio e misericordioso, não se detém em contendas, derrama bênçãos sobre justos e injustos indiscriminadamente.
            Enquanto isso o tempo passa, a natureza parece deixar recados aterrorizantes sobre a ingratidão do homem para com o planeta, seu semelhante e consequentemente o próprio  Deus.
            Por outro lado existe a esperança em cada religião cristã, acreditando ser a única em que se enquadra nas palavras bíblicas: “Chegará um tempo em que haverá um só pastor e um só rebanho”. Inacreditável, ainda não terem percebido que esse pastor chegou a mais de dois mil anos atrás!.Ele se encontra a disposição do coração humano que tenha temor a Deus. Esse pastor chama-se Jesus.
           Irmãos em Cristo ou não, tentem escutar o eco ecológico de Deus ao mundo enquanto é tempo. Todos nós temos um potencial infinito e poderoso para entrar em comunhão com o criador desde que respeitemos as suas leis. O remédio para todos os males sabemos que é o Senhor e a bula é a Bíblia.

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