A mulher conquistou o mundo

Não vamos remontar épocas em que a mulher era um ser tão inferior, que era tida pela sociedade pa­ternalista como um animal, sem raciocínio e sem alma porque a mulher conquis­tou espaços, justamente pa­ra que esta página negra tosse esquecida. Vamos lalar da mulher neste sé­culo. Inicialmente, era res­trita ao lar e, se fizesse muito esforço, ao magisté­rio elementar, isso para não ferir os princípios da aco­modação do machismo predominante.

Talvez sua capacidade de sentir com mais força e discernir valores lhe per­mitiu conquistar os primei­ros espaços na sociedade. Hoje, a mulher tem uma história, uma história que a faz figurar na literatura e nas artes de um modo ge­ral, como musa de beleza e de inteligência.

A mulher vem demons­trando tanta competência e inteligência no desempe­nho das mais variadas fun­ções e profissões, que sua performance hoje não dife­re da masculina. Ao lado do bom desempenho, da dedicação e da criatividade reconhecidas, ainda subexistem certos preconceitos por parte de homens inevoluídos, inseguros e ciu­mentos, que insistem em querer preservar a ideia de que ela é sinónimo de fra­gilidade (sexo fraco).

A luta da mulher por seus direitos é velha, infe­lizmente, e somente agora ela começa a se organizar em grupos. Hoje, no Bra­sil, por exemplo, todas as capitais e cidades de médio de grande porte, possuem movimentos femininos ou feministas. Evidentemente, esta união, por enquanto, está restrita a apenas uma determinada, classe de mu­lher, mas, quando isso se generalizar, ou seja, quan­do a mulher for uma classe tão unida quanto os ho­mens, a vitória será dela, até mesmo porque repre­senta a maioria da popula­ção.

        

Os direitos que a mulher busca com estes movi­mentos femininos, não são, em absoluto, os direitos prostituídos dos homens (libertinagem, poligamia etc.) os direitos perseguidos pela mulher, baseiam-se, antes de mais nada, na ci­dadania, na democracia, na vontade de crescer, com dignidade e de ajudar na construção de um mundo melhor.

Para tanto, ela não pre­cisa perder a identidade de mulher, ela não precisa es­quecer ou usar como trunfo a beleza e os truques da feminilidade. Seu papel preponderante na socieda­de moderna lhe proporcio­na uma graça toda especial, através da ética, da simpli­cidade e da confiança em si mesma. Sem perder seu charme de lady, sem preci­sar se descabelar, ela vem conquistando espaços, re­volucionando o tempo, mudando a História.

         Quem diria que o Brasil fosse ter, no mais impor­tante cargo politico uma mulher (Presidente Dilma), competente e, acima de tudo, trazendo referencias de coragem, quando foi presa e torturada na ditadura militar, para depois em sua posse de Presidente da Republica passar em revista o exercito nacional.

          

A beleza da mulher alegra o rosto e supera todos os desejos do homem. Se nos lábios dela existe bondade e doçura, o seu marido é o mais feliz dos homens. Quem adquire esposa tem o começo da fortuna, pois ela é auxiliar semelhante a ele e coluna de apoio. Onde não há cerca, a propriedade é saqueada, e onde não há mulher, o homem vagueia gemendo. (Eclesiasticos 36, 22- 27)