O SEGREDO É O PERDÃO

            Música para minha alma é o meu silêncio, quando este silêncio é orquestrado por Deus. Cântico suave, que embala o meu espírito, é a minha fé, quando ela realiza milagres e não é rotulada como alienada.

           
           Poema para minha vida é a humildade, quando essa humildade não é contida pelo medo e pela subserviência; mas, é fruto da superioridade dos que se sabem amados pelo Divino. Mergulho tranquilo no azul de Deus tem a minha existência, por saber que o meu direito de ser feliz é garantido por Jesus Cristo, o salvador do mundo.

            Entretanto, todas essas preciosidades espirituais se perdem no emaranhado da vida material, quando nos enchemos de ansiedade, estresse e lamúrias; contrariando, assim, os ensinamentos bíblicos, em relação aos quais, eu não sou exceção. Por exemplo, o perdão é a preciosidade espiritual mais recomendada pelo Criador. Somente através dele é que conseguimos as graças, as bênçãos e as respostas às orações e aos clamores que dirigimos a Deus.

            Porém, se existir uma única mácula de rancor, que caracterize falta de perdão, não adianta nem jejum nem oração; a não ser que seja para pedir a Deus a graça de saber perdoar.

            Há coisas que esperamos anos para acontecer, sem que nos chegue nenhum sinal de resposta celestial. Então perguntamos: “Por que, Deus, não me respondes, se o que Te peço não fere o meu próximo e é o que mais almejo?”            Mas Deus não responde e deixa a pergunta amadurecer em nossa alma, até que surja a resposta: “É o perdão que insistes em não conceder filho(a)...”

            Por isso eu digo: Música para minha alma é o meu silêncio, quando este silêncio é orquestrado por Deus. Cântico suave que embala o meu espírito é a minha fé, quando ela realiza milagres e não é rotulada como alienada. Por isso digo, o segredo é o perdão.

Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Mateus (18:21-22)