quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TEMPO AO TEMPO


 
 
Pedi um tempo ao tempo, mas o tempo não teve tempo de me dar tempo. Parecia me responder: pára de sonhar, agi, nós não temos mais tempo a perder. Então compreendi que o tempo urge, não há tempo para meditar por longo tempo a fim de materializar o desejo e/ou o desejado... como se fazia há tempos...
Hoje o dia só tem dezoito horas! Esse “encolher do tempo” ninguém sabe como acontece, é um mistério que nem as mais delicadas leis científicas que regem e estudam o universo estão conseguindo esclarecer; embora alguns cientistas concordem com isso, a grande maioria se nega a tocar no assunto porque ciência exige comprovação, mas, se enchem de perguntas sobre a problemática...
Agora tire seis horas de cada dia, multiplique isso por 365 dias do ano e veja quanto tempo o homem vem perdendo. O pior é que não se sabe se essa corrida do tempo vai acelerar, por isso é de bom senso não deixar “escorrer pelas mãos” seu precioso tempo.
Antes o tempo passava... “Hoje o tempo voa, amor...” (2.190 horas por ano que voaram e não se saber para onde). Acrescente a isto, a quantidade de feriados longos existentes no Brasil. Agora eu lhe pergunto: para onde estão indo essas horas? dá para perder tempo?... Não é para se assustar, é apenas para se situar. Afinal, eu não estou dizendo e não acredito que o mundo irá acabar em 21 de dezembro de 2012. rsrsrs...
Como na vida nada se perde e tudo se transforma; resta saber, para onde estão indo essas horas e em que se transformam.
Às vezes, eu sou levada a pensar que o mundo espiritual está se aproximando do mundo material para uma seleção, que eu também não sei se acontecerá. Só sei que vivemos meio a mistérios transcendentais, hora em forma de catástrofes gigantescas, hora em forma de um silencio tão profundo que o mais sábio dos homens é obrigado a se sentir um tolo, e assim, a ciência está se aproximando cada vez mais da realidade imaterial, e a metafísica provando o possível no impossível.
 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias...” (Mateus 24:22)

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