Considerando que ninguém é perfeito, todo ser humano é portador de alguma deficiência. Só que quando essa deficiência é física ou psíquica, torna-se mais visível e daí a marginalização que a sociedade (por deficiência) desencadeia para com as pessoas deficientes.
Marcadas pela Natureza, às vezes, desde o nascimento ou por circunstâncias outras, os deficientes carregam consigo o peso da crítica, dos olhares impiedosos de apelidos, enfim, de bullying, o desprezo mais cruel do semelhante. Alguns conseguem destacar-se como grandes homens e grandes mulheres, na tentativa de suplantar o "aleijo", outros transmutam a tristeza em pseudo alegria e há até os que, por evolução moral e consequentemente espiritual, agradecem a Deus, por reconhecer que um defeito físico é menos ruim do que um defeito moral e porque, através da dor, a despeito da marginalização, o homem está mais apto a crescer como gente.
Marcadas pela Natureza, às vezes, desde o nascimento ou por circunstâncias outras, os deficientes carregam consigo o peso da crítica, dos olhares impiedosos de apelidos, enfim, de bullying, o desprezo mais cruel do semelhante. Alguns conseguem destacar-se como grandes homens e grandes mulheres, na tentativa de suplantar o "aleijo", outros transmutam a tristeza em pseudo alegria e há até os que, por evolução moral e consequentemente espiritual, agradecem a Deus, por reconhecer que um defeito físico é menos ruim do que um defeito moral e porque, através da dor, a despeito da marginalização, o homem está mais apto a crescer como gente.
Nossa crônica hoje é dedicada a estas criaturas, que sabem como ninguém o profundo significado das palavras: "Deus escreve certo por linhas tortas". Na verdade, o deficiente não difere da grande maioria dos seres humanos, que vivem neste planeta em diferentes situações, crescendo para o seu próprio Criador e que não precisariam de mais nenhum tipo de marginalização para se sentirem punidos, pois o fazem por autoavaliação diante da vida.
Entretanto, numa sociedade como a nossa, esses seres não encontram fácil abertura no mercado de trabalho, por isso entregam-se ao abandono, na maioria das vezes, e fazem da piedade um negócio (esmola). Os que não se entregam à piedade buscam todo o tipo de esforço possível e imaginável para lutar pela sobrevivência como é o caso do jovem campinense que, ainda criança, procurava no lixo algo que lhe servisse para sobreviver, demonstrando que mesmo sendo marginalizado não tinha motivos para viver na criminalidade.
Deficiente intragável é o ser cuja deficiência moral transcende a compreensão humana, deficiente é a criatura que é prepotente sem ter de que se orgulhar, prega a sabedoria que não tem, espalha a agressão no lugar do amor, caminha cambaleando nas estradas da vida, sem saber para onde vai e ainda ergue o estandarte da ignorância. Esse tipo de deficiência, sim, é insuportável, intragável e merece a nossa compaixão.
Finalizando, não pensem os portadores de deficiências morais que suas marcas não são vistas a olho nu, que conseguem esconder a falsa moral, a pseudo felicidade e que não merecem, da mesma forma ou duplamente, a piedade do seu próximo, independente ou não do uso de "moletas"...
No mundo do bem, o que se ressalta são as deficiências morais, que muitas vezes chegam a nos enojar. Essa deficiência está demonstrada em muita gente, especialmente, em pessoas de colarinho branco. Apenas, no mundo da ignorância é que a deficiência física produz efeitos tão alarmantes, mas, só para lembrar, a deficiência moral é criminosa e fede, enquanto que a física você pode encontrá-la numa pessoa que tem o rosto iluminado por Deus, e o coração capaz de grandes acolhimentos humanos. Assim sendo, a deficiência moral tem contas a ajustar com Deus, enquanto que a deficiência física, se unida ao Pai Todo Poderoso, só tem bençãos a receber.
"Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram.Todos eles.
Uma das meninas, com sindrome de down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...Talvez os atletas fossem deficientes mentais...
Mas com certeza, "não eram deficientes espirituais..." Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos... "
Seus discípulos lhe perguntaram: "Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?" Disse Jesus: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele."
João 9:2-3.
João 9:2-3.
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