Fechei meus olhos para uma meditação e, espiritualmente, dei uma volta ao mundo. Não vi mapas ou raças diferentes; vi, sim, maravilhas da Natureza, protegendo uma única família: a humanidade.
Senti a Sabedoria Infinita, criadora de todas as coisas e Leis do Universo, derramando sobre a terra a misericórdia divina. Numa harmonização perfeita, vislumbrei sentimentos nobres na esperança e na fé dos jovens; assim como conhecimento iluminado e no trabalho digno de todos os homens e mulheres do planeta. Os velhos inspiravam a legítima fraternidade universal, compartilhando sua sabedoria e bondade. E assim, todos recebiam de todos e educavam as crianças, renovando o fluxo da vida na grande esfera radiante de luz. Só havia uma escola: a vida de Jesus, onde todos bebiam do amor providencial do Grande Pai, que emanava através de sobrenaturais incentivos de equilíbrio e carinho a todos os "trabalhadores divinos". Todas as possibilidades eram ricas, todos os dons se multiplicavam, todas as verdades eram absolutas e viver era uma constante prece de agradecimento pela felicidade.