Na luta pela sobrevivência, no corre-corre pela conquista de espaços, encontrar um amigo é coisa rara; sentir-se amigo é uma tarefa difícil e árdua e disseminar a simpatia generalizada, a ponto de se tornar carismático, é um dom divino.
Ser amigo não é arrebitar egos, envaidecer pessoas, agir conforme suas conveniências sem sequer ter convicção dos valores reais de cada criatura a ser bajulada.
Ser amigo é ser enérgico na hora de apontar defeitos sem ter que ferir, pela consciência de que quanto mais amamos nosso semelhante mais combramos sua evolução moral e espiritual.
É comum encontrarmos seres humanos que assistem indiferentemente ao processo de inevolução de outros, como se existisse uma satisfação sádica em ver seu semelhante quebrar a cara por inexperiência, como se essa auto-afirmação lhe desse um atestado de superioridade. Só que ser superior é ser complacente com o crescimento do outro; é não depender de bajulação para se sentir seguro; é aceitar os diálogos, polémicas mesmo para ajudar o outro a ver.
A cumplicidade silenciosa, indiferente, é um pecado por omissão e revela o grau de sensibilidade humana de cada indivíduo. Ter a coragem de se enxergar diante da observação de pessoas conscientes e inteligentes, sem se ferir, é maturidade. Camuflar as críticas por receber bajulações é covardia.
Os que possuem a devida coragem de existir sem as maquiagens impostas pela sociedade; os que conseguem ser transparentes e reais, conseguem atingir o grau de autenticidade, comum apenas aos que não se envergonham de mostrar seu eu divino, a parte mais sagrada do homem, que o torna imagem e semelhança de Deus, razão que o estimula a ser cada vez mais consciente no processo de ajuda ao próximo. É que ser amigo é ser gente e ser gente é dar-se, a despeito do que possa ocorrer como retorno. O homem tem obrigação moral de ajudar na construção do reino de Deus na terra e isso só é possível com renúncia e amor, sentimentos que refletem a humildade e que marcam as etapas de nossas vidas.
Vale ressaltar, que não estamos dizendo que este tipo de caridade deva ser feito em períodos em que nos encontramos muito machucados, porque não dá para lamber o ego dos outros, quando estamos lambendo nossas próprias feridas.
“Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
E, respondendo, Jesus disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira” (Lucas 10:29-37)
E, respondendo, Jesus disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira” (Lucas 10:29-37)
Irmã Adelma, gostei muito desse texto, como sempre a senhora foi objetiva sem ser agressiva, e acima de tudo o texto foi concluído com uma porção da preciosa Palavra de Deus.
ResponderExcluirSinto-me honrado em fazer parte do seu rol de amigos, um abraço fraternal.
Pr. Mota e Família
Cara amigairmã Adelma,
ResponderExcluirAgradeço a Deus por tê-la entre o rol de minhas amigas !
E por certo, tenho que lhe agradecer pelo compartilhamento deste texto, que é a imagem de vida e amizade de nosso grande amigo Jesus ! Deus te abençoe sempre. A ti e a tua família !
Abraço fraterno !
Do seu amigoirmão
Ramiro Pinto
Ramiro meu querido irmão, como são estimulantes suas palavras de incentivos aos meus textos. Que o senhor Jesus, lhe abençõe poderosamente.É uma honra tê-lo como leitor do meu blog.
ExcluirAbraços Fraterno e um feliz dia das mães.