Lindo, lindo, lindo! Ver o povo nas ruas de diferentes cidades do Brasil, reivindicando o que considera o verdadeiro respeito à pátria. Chega a dar inveja aos que hoje não são mais jovens, mas que brigaram e — em alguns casos — deram a própria vida por isso, durante os anos de chumbo da Ditadura Militar. Parece até lei de retorno: “chegou a vez do povo”.
Entretanto, há perigos entre as vitórias, ambos na mesma proporção. Os perigos são (1) o que a mídia de direita repete e até amplia contra o governo Dilma, reacendendo a chama de revolta do povo e (2) o pessoal da direita traçar um plano perfeito para manipular a vontade legítima dos jovens, construída no espaço democrático das redes sociais, fazendo-os pensar que estão no controle de tudo, quando na verdade podem acabar servindo a interesses mesquinhos e eleitoreiros...
Não vou negar, ainda sinto muito orgulho de ver o país acordado e vale ressaltar que ele nunca dormiu por completo; quem dormia eram os bebês políticos... Mas, quando milhares de dezenas de pessoas se misturam nas ruas, acontece algo sensacional: os conscientes, através dos seus comportamentos, placas de manifestação, palavras de ordem etc., vão conscientizando a turma desgarrada das madrugadas e até mesmo vândalos e criminosos. Conscientizando de que o país é nosso e merece o nosso zelo, nossa proteção; enquanto damos uma lição de cidadania aos poderosos. Essa maioria consciente sabe que não podemos destruir o que é nosso, porque o custo da violência gratuita, o preço da arruaça, será pago por todos nós, sairá dos nossos bolsos.
Particularmente, não tenho constrangimento nenhum se para melhorar o Brasil, tirá-lo do leito da precariedade, criar boas escolas, moradia digna, segurança pública eficaz e boa alimentação; tivermos que dizer para FIFA: “Queremos qualidade naquilo que é nosso, queremos ver respeitados os direitos da nossa nação em padrões tão elevados quanto os da FIFA.” Assim como surgiram campos de futebol magníficos, poderão surgir escolas, hospitais, presídios, sistemas de transportes urbanos & Cia. Ltda. de boa qualidade.
Chega a ser irônico perceber que parte da classe média, que agora se mistura a outras cabeças pensantes pelas ruas do Brasil, é a mesma parcela do povo protegida pelo Bolsa Família. Ora, depois de comprar televisão, geladeira e até computador, esse povo passou a exigir mais, porque aprendeu que pode mais. E a culpa é de quem? Do governo. Mas não se preocupem, não vou dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro (Rsrsrs). Só quero lembrar que quando um grupo político cria uma estratégia bem bolada, pode sim mudar uma nação e desencadear processos sobre os quais costuma perder o controle — como aprendeu Mikhail Gorbatchov.
Concluindo quero dizer que, a despeito dos perigos, prefiro pensar que chegou a hora de o Brasil estudar-se. Hora de o povo conhecer-se, ora de medir força e fé. A força para manter alto o brado da mudança e a fé para evitar que vândalos, gangues, criminosos e políticos oportunistas — de direita ou de esquerda — se infiltrem em um movimento legítimo que, apesar deles, continua lindo.
Aconteça o que acontecer. O Brasil será muito melhor no final de tudo isso. Alguém pode perguntar: “Por que não falou da vitória da redução das passagens dos ônibus?” E eu respondo: É porque diante de um tsunami humano, não faz mais sentido nos preocuparmos com a gota d’água...
Não vou negar, ainda sinto muito orgulho de ver o país acordado e vale ressaltar que ele nunca dormiu por completo; quem dormia eram os bebês políticos... Mas, quando milhares de dezenas de pessoas se misturam nas ruas, acontece algo sensacional: os conscientes, através dos seus comportamentos, placas de manifestação, palavras de ordem etc., vão conscientizando a turma desgarrada das madrugadas e até mesmo vândalos e criminosos. Conscientizando de que o país é nosso e merece o nosso zelo, nossa proteção; enquanto damos uma lição de cidadania aos poderosos. Essa maioria consciente sabe que não podemos destruir o que é nosso, porque o custo da violência gratuita, o preço da arruaça, será pago por todos nós, sairá dos nossos bolsos.
Particularmente, não tenho constrangimento nenhum se para melhorar o Brasil, tirá-lo do leito da precariedade, criar boas escolas, moradia digna, segurança pública eficaz e boa alimentação; tivermos que dizer para FIFA: “Queremos qualidade naquilo que é nosso, queremos ver respeitados os direitos da nossa nação em padrões tão elevados quanto os da FIFA.” Assim como surgiram campos de futebol magníficos, poderão surgir escolas, hospitais, presídios, sistemas de transportes urbanos & Cia. Ltda. de boa qualidade.
Chega a ser irônico perceber que parte da classe média, que agora se mistura a outras cabeças pensantes pelas ruas do Brasil, é a mesma parcela do povo protegida pelo Bolsa Família. Ora, depois de comprar televisão, geladeira e até computador, esse povo passou a exigir mais, porque aprendeu que pode mais. E a culpa é de quem? Do governo. Mas não se preocupem, não vou dizer que o feitiço virou contra o feiticeiro (Rsrsrs). Só quero lembrar que quando um grupo político cria uma estratégia bem bolada, pode sim mudar uma nação e desencadear processos sobre os quais costuma perder o controle — como aprendeu Mikhail Gorbatchov.
Concluindo quero dizer que, a despeito dos perigos, prefiro pensar que chegou a hora de o Brasil estudar-se. Hora de o povo conhecer-se, ora de medir força e fé. A força para manter alto o brado da mudança e a fé para evitar que vândalos, gangues, criminosos e políticos oportunistas — de direita ou de esquerda — se infiltrem em um movimento legítimo que, apesar deles, continua lindo.
Aconteça o que acontecer. O Brasil será muito melhor no final de tudo isso. Alguém pode perguntar: “Por que não falou da vitória da redução das passagens dos ônibus?” E eu respondo: É porque diante de um tsunami humano, não faz mais sentido nos preocuparmos com a gota d’água...
Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer! (Salmos 33:12)
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